Esta foto materiariza a minha saudade! Quantas vezes, subi por esta rua com minha mãe, para visitarmos uma de suas amigas, cujo nome era D.Augusta. Numa peraltice comum às crianças, deixava as amigas a conversarem e ia até o alto, nessa mesma Igrejinha de Nossa Senhora das Dores. Ventava, pois que o local é bem alto! Aí permanecia, sentindo o vento a afagar o meu rosto e a brincar com meus longos cabelos. Do alto, via a rua, os poucos transeuntes e, na minha inocência de criança fervorosa, pedia à Virgem Maria por meus pais e por meus irmãos, mesmo com a Capela fechada. De repente, em meio ao susurro do vento, uma voz me dizia:-Dora, vamos embora! Novamente, aí em cima? Era a minha mãe quem me chamava. Depressa, corria ao seu encontro. Quantas recordações! Como quero, hoje, voltar à Capelinha de minha infância para, com meus conterrâneos, adorar o Santíssimo Sacramento. -Obrigada, Padre Paulo Nicolau, por fazer da nossa Capelinha, local permanente de graças a Deus, no seu diviníssimo sacramento de amor!
Pra mim, foi uma grata surpresa ver uma foto antiga da Capelinha de Nossa Senhora das Dores tendo em primeiro plano o Cruzeiro. Tenho uma vaga lembrança do Cruzeiro, mas não esqueço das festas de barraquinhas na Capelinha como também a queima do Judas. São ótimas lembranças da minha infância.
Foto nº 653
Esta foto materiariza a minha saudade! Quantas vezes, subi por esta rua com minha mãe, para visitarmos uma de suas amigas, cujo nome era D.Augusta. Numa peraltice comum às crianças, deixava as amigas a conversarem e ia até o alto, nessa mesma Igrejinha de Nossa Senhora das Dores. Ventava, pois que o local é bem alto! Aí permanecia, sentindo o vento a afagar o meu rosto e a brincar com meus longos cabelos. Do alto, via a rua, os poucos transeuntes e, na minha inocência de criança fervorosa, pedia à Virgem Maria por meus pais e por meus irmãos, mesmo com a Capela fechada. De repente, em meio ao susurro do vento, uma voz me dizia:-Dora, vamos embora! Novamente, aí em cima? Era a minha mãe quem me chamava. Depressa, corria ao seu encontro. Quantas recordações! Como quero, hoje, voltar à Capelinha de minha infância para, com meus conterrâneos, adorar o Santíssimo Sacramento. -Obrigada, Padre Paulo Nicolau, por fazer da nossa Capelinha, local permanente de graças a Deus, no seu diviníssimo sacramento de amor!
ResponderExcluirPra mim, foi uma grata surpresa ver uma foto antiga da Capelinha de Nossa Senhora das Dores tendo em primeiro plano o Cruzeiro.
ResponderExcluirTenho uma vaga lembrança do Cruzeiro, mas não esqueço das festas de barraquinhas na Capelinha como também a queima do Judas.
São ótimas lembranças da minha infância.